" SER "
Quantas vezes tenho morrido
mas sem voltar a ser pó,
sendo tantos sem ter sido
senão, em tantos, um só
Sim, já morri tantas vezes
em mim, que nunca sei dizer,
quantos já fui nesta vida
ou quantos ainda hei de ser.
( Poema de J. G. de Araujo Jorge
in " O Poder da Flor " - 1969 )
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